sábado, 26 de janeiro de 2008

Uma noticía

O primeiro passo esta dado. Como esperado, atitudes foram tomadas. Sorri, como as pessoas são tão previsíveis e hipócritas. Vários pontos foram atirados a esta entrevista, mas percebo porquê.
Não porque realmente sejam verdade, mas porque o simples facto de já haver pessoas com iniciativa própria é condenável a quem julgava ter o monopólio. É lixado, eu percebo.
Vou agora aqui então desmentir todos esses pontos.

Número 1: A definição do Parkour é de facto ir do ponto A ao ponto B o mais rápida e eficazmente possível utilizando apenas o teu corpo. Estou errado?

Número 2: Os movimentos que vieram a seguir penso eu foi uma run eficaz, estou enganado? Houve apenas uma brincadeira com os movimentos, não vi saltos mortais nem nada do género, vi porém noutras entrevistas da dream team isto acontecer. Estarei Errado?

Número 3: O encontro em que me encontrei no passado dia 19, no qual o senhor José Gama me veio cumprimentar com um sorriso na cara depois de tudo o que se passou sem tocar no assunto, estava denominado como sendo a 4ª Jam nacional. Como sendo uma 4ª Jam que marca o primeiro encontro nacional, e que apenas se realiza uma vez por ano, devo deduzir que o primeiro tenha ocorrido à quatro anos atrás, não?

Número 4: Quanto à diferença do Parkour com os outros desportos, sim, o Parkour requer muito mais repetição e insistência, prática diária é necessária para que não se ganhe medo de um salto etc. Não é como nas artes marciais ou outros desportos como no futebol etc em que não perdes nada se deixares de treinar durante uma semana. Pelo menos, é o meu ponto de vista, falo por mim, não por qualquer comunidade.

Número 5: Sr. José Gama, agora falo directamente para ti. Em dizeres que a nossa entrevista foi ridícula acho que aí demonstras a tua própria falta de humildade. Fazias melhor não é verdade? lool, O senhor Ez também pensa assim. Ups, já la estives, sabes bem melhor que eu o que é o Parkour, sorry. Free-running pensei que era mais o teu estilo. Peço desculpa.
As mesquinhices de que falo é o facto de tu pensares que só tu e o teu gang faz a coisa como deve ser. Dizes que apoias iniciativas deste género, mas de facto dizes que se tiverem entrevistas ou qualquer contacto para divulgares devem ir ter contigo ou com os teus. Que é esta merda?
Tens medo que te tirem o monopólio, o Ez tem medo. Agarra-te à Adidas lool.

No fim, vamos ver quem tem razão. Visto que nem uma conversa foste capaz de ter quando TIVES-TE COMIGO PESSOALMENTE NADA DISSES-TE. Depois são os outros, que só falam na net e não sei quê...

Tou farto destas merdas, e já não tenho paciência. Vou seguir o meu caminho. Caguei para ti.



Quanto à entrevista deu o seu propósito. As pessoas ficaram a pensar no Parkour como sendo algo mais sério que uma simples brincadeira. Dei o MEU ponto de vista e não represento ninguém a não ser a mim mesmo, por isso não tenho que dar explicações a ninguém.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Jam Nacional

Ainda estou a organizar os pensamentos que me ocorreram durante tal evento, por isso não julguem estas palavras pela sua incoerência.

Cheguei eram as duas da manhã a Lisboa, meti-me num táxi e fui descansar a casa dos meus queridos avós.
Assim, chegámos e assim partimos às seis e meia da manhã para Lisboa. Chegámos eram por volta das sete e meia, ainda não estou habituado a esta coisa dos comboios, aqui existem burros e carros.

Chegámos ao Parque das Nações e, já dentro da estação do Oriente tomámos um café para despertar, a viagem de sete horas desde Bragança custa, quanto mais dormir aquelas poucas horas.
Esperámos um pouco pelo senhor meu irmão Pedro Gomes, mundialmente conhecido por cú no chão (C.N.C) e fomos à procura da casa de banho perdida. Encontrámo-la, muito longe do esperado, pois não vimos as presentes durante o caminho, que chegámos a reparar no regresso.

Encontrámos spots pouco conhecidos, um pouco afastados do esperado Bartolomeu spot. Diverti-mo-nos a brincar Às planches e outros aquecimentos de rotina. Durante essas brincadeiras chegaram sem aviso as nove horas da manhã. Decidimos que era tempo de regressar para o dito cujo e, já lá se encontravam alguns traceurs conhecidos da minha pessoa.
Os XF2 fizeram vénias quando cheguei e ofereceram-se para fazer favores sexuais, mas como estava uma rapariga presente, eu recusei. O coalhinho preto estava-me a observar. Após a chegada dos mais variados tipos de traceurs, deu-se inicio o esperado momento de condição fisica dada pelos Shintai. Na minha opinião começou mal, pois um individuo que se identificava como sendo Shintai, visto estar a mandar ordens desesperadas como mandar tirar a tshirt aos presentes noventa e tais traceurs, achei mal. Uma ordem dessas não me coube na cabeça, não entendi a razão pela qual eu tinha que tirar a tshirt e começar a correr atrás deles. Então desisti e fui treinar.

Fiz a maior parte das coisas que queria fazer por todo o Parque. Adorei a companhia e o ambiente. Depois fomos almoçar, comprei demasiada comida que não consegui consumir na totalidade. Depois do almoço veio a parte divertida. Descontracção e boa disposição. Diverti-me bastante.
Depois, foi altura de algum treino e repetição, quem se aproximou e pediu conselhos acho que foi bem recebido da minha parte e quem estava a fazer mal e eu vi, também não foi de mãos a abanar. Muito bom ambiente. Bem, foi neste momento, que ao repetir várias vezes um salto bem puxado de precisão, que consistia em saltar um grande numero de escadas, a areia presente fez escorregar os meus dois pés ao mesmo tempo e ir aterrar mesmo na esquina de uma escada com o joelho, que acabou por ficar com o smile profundo. Não parei por aqui. A dor era suportável.

Vi que o meu thief para salto de braços é eficaz e fiz o meu primeiro dash para salto de braços, senti-me contente, tudo isto com um smile no joelho lol.
Vi muitas tentativas de exibicionismo que acabaram mal, gostei também dessa parte. Tive pena porém. Jackie ainda tem a cabeça, por isso sorrio.

Conclusão: Cheguei a casa mais que partido, e às dezasseis do dia seguinte parti para Bragança.
Agradecimentos:  CNC, Hugo Fritado, Inês, Bruno Biscaia, XF2 em geral e a todos aqueles que se atreveram a partilhar aquele momento comigo. Muito Obrigado

sábado, 5 de janeiro de 2008

Relaxado

Tenho treinado sempre que posso desde que vim de Londres, o tempo não tem ajudado, mas mesmo assim tenho feito o máximo para me tornar melhor. A cabeça já não pesa tanto e coisas que apenas apareciam em sonhos agora são feitas facilmente. Estou a encarar isto como uma nova fase do meu percurso, e estou a gostar. Sinto-me mais confiante que nunca.
Hoje tive vários azares, e cortei as mãos em vários sítios, por isso os movimentos não saíram da melhor maneira, peço desculpa.

Quero aqui desmitificar o video, pois ja o mostrei a várias pessoas, e uma delas chegou mesmo a afirmar ter certezas que este foi acelerado. Devo eu agora aqui desmentir. O video não foi alterado, só em termos de imagem=cor. Eu até acho que alguns movimentos estão um bocado imperfeitos e lentos. Existe um salto de braços ao 01:00 que parece que bato com os pés no chão mas o mesmo não acontece. A planche em overgrip é bastante mais fácil. O resto está lá. :-P
Espero que gostem:



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